domingo, 12 de janeiro de 2014

Catástrofes... Por que Deus Permite? - Parte 1

 (Tempestades de raios na costa californiana dos Estados Unidos em 2011, uma das mais terríveis registradas até hoje)

Tragédias naturais, como o tsunami que devastou a Ásia e o Japão lembram ao homem de sua fragilidade e deixam questões que só com a fé podem ser compreendidas.

(Tsunami no Japão em 2011, foi tão rápido que as autoridades japoneses acostumadas com as tragédias naturais de seu arquipélago não encontraram tempo para avisar aos habitantes de Sendai)

No princípio houve o choque...

Ondas gigantes invadiram os litorais de países asiáticos e o litoral do sul nos Estados Unidos nestes últimos 5 anos varrendo praias, casas, hotéis, pontes, estrada, o descanso de uns, o trabalho de muitos, vidas humanas aos milhares...

(Tsunami na Indonésia em 2004)

...e o mundo viu que isso era ruim...

Homens, mulheres, crianças e idosos procuravam familiares entre montanhas de escombros e pilhas de corpos que emergiam da água e da lama para jornais, revistas e noticiários da internet e televisão.

(Jogo de futebol da Liga Alemã para arrecadar recursos para o tsunami na Indonésia em 2004)

E fez-se a solidariedade...

Preces, cerimônias religiosas, roupas, remédios, alimentos e valores em dinheiro enviados de todas as partes do planeta eram endereçados às vítimas dos Tsunamis. 

(Jantar de Gala beneficente oferecido pelos maiores chefs de São Paulo, que enviaram recursos para as vítimas do tsunami no Japão em 2011) 

Então, pairou sobre todas as crenças e raças a pergunta: Por que, Deus?

Passaram-se três anos da segunda grande tragédia natural do novo milênio, e a interrogação capaz de levar fiéis das mais diferentes religiões a refletir não é daquelas que o tempo resolve.

(Jó com seus amigos e acusadores: Elifaz, Bildade e Zofar)

Conta o texto bíblico do Antigo Testamento que Deus teria permitido que Seu melhor discípulo, Jó, passasse por doloridas provações para mostrar a Satanás como Sua obra era perfeita, incluída aí a fé inabalável de Jó.

Martirizado pela dúvida sobre o que fizera de errado, o homem conclui, resignado, que a vontade divina devora bons e maus. 

(O Livro de Eli filme que retrata uma tragédia natural na Terra e, depois, a luta dos seres humanos para entender onde fica Deus no meio desses conflitos)

Nos maremotos de dezembro de 2004 e 2011, crentes e ateus, ricos e pobres, turistas em férias e trabalhadores locais, cidades de uma miséria infernal e praias paradisíacas, todos foram indistintamente tragados.

Por que o Criador deixaria isso acontecer?

O que dizem as Escrituras Sagradas?

Não é a primeira vez que a humanidade vê sua impotência confrontada com a força da natureza, nem será a última em que buscará um sentido para o que adquire contornos incompreensíveis.

(Todos os dias acontecem tragédias naturais. As chuvas no sudeste do Brasil deste ano já fizeram suas vítimas na baixada fluminense do Rio, dentre elas, crianças e idosos)

Os textos sagrados estão aí como testemunho de que desastres naturais, como dilúvio ou pragas variadas, já serviam a interpretações diferentes e, não raras vezes, a interesses antagônicos.

Teriam sido obras divinas?


Continua...


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