sábado, 24 de maio de 2014

Que Energia é utilizada no Reiki?


É a energia vital do cosmo, ou rei, em japonês, que interage com a energia vital dos seres vivos, ou ki, para exercer  efeito de cura, conforme as ideias de Mikao Usui, o japonês que desenvolveu esse conhecimento no fim do século XIX. 

(Mikao Usui, criador da técnica do reiki, monge budista e estudante de técnicas holísticas de fortalecimento do corpo físico através dos corpos sutis.)

Acredita-se que essa energia pode ser captada por todas as pessoas, o que promove nelas equilíbrio físico, mental e emocional.

(O reiki também pode ser utilizado pelo indivíduo em si mesmo, ele apenas precisa saber qual energia, elétrica ou magnética, a ser usada em determinada parte do corpo que só recebe a energia correspondente.)

Ocorre, segundo os especialistas, que muitos têm esse fluxo congestionado por traumas e/ou estresses, e isso bloqueia os chamados centros energéticos do corpo. 

(O reiki é uma energia primordial que o corpo desprende o tempo todo de seu ki, no entanto, o praticante tem consciência e domínio dessa energia, e sabe canalizar na forma e intensidade necessária para o trabalho requerido. Mas apenas o iniciado por um mestre saberá utilizar de forma correta todos os preceitos da técnica.)

De acordo com a crença, esse canal pode ser restabelecido numa cerimônia de iniciação, na qual o aluno recebe a energia vital por meio de um mestre.

 (O reiki é uma técnica de imposição de mãos, algo muito antigo na história da humanidade. Hospitais europeus e americanos adotaram essa técnica alternativa para alívio emocional e físico de pacientes terminais. O Hospital das Clínicas em São Paulo é pioneiro nesta área, habilitando voluntários para trabalharem nos hospitais no Paraná e Rio Grande do Sul.)

A cerimônia tem como objetivo trabalhar os chakras superiores, por onde entraria a energia vital, e ativar as mãos, que servem como transmissores da energia. 

(A Universidade de Yale e o Hospital New Haven, Estados Unidos, são os grande incentivadores e disseminadores do Reiki nos hospitais do mundo todo, habilitando voluntários e profissionais e, oferecendo uma metodologia para uso em alas hospitalares especiais.)

(Não existe uma explicação que comprove como essa energia corporal se desprende e se incorpora no paciente. No entanto, o que sabemos é que a melhora do paciente é visível ofertando não apenas a cura, mas uma visível resposta aos medicamentos e tratamentos médicos.)

Depois da iniciação, que dura cerca de quatro dias, o aluno pode fazer a aplicação, colocando as mãos sobre a região dos sete chakras de seu corpo ou de outra pessoa, o que permitiria o fluxo de energia. 

A energia pessoal não é transmitida nesse processo. 

Quem está aplicando serve apenas como um canal.

Para saber mais, acesse:

Organização Brasileira de Reiki - www.ab-reiki.com.br 


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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Rumo ao Nirvana - Parte 4

Tudo começou a fazer sentido para Sidarta...

Os prazeres são naturalmente fugazes. O problema é que as pessoas não enxergam isso, teimam em apegar-se a essas sensações boas e, ao mesmo tempo, passageiras.

(O prazer não é visto como pecado no budismo. O prazer é uma distração que deve ser retirada da vida do adepto, se ele quiser trilhar de forma mais eficaz sua trasncendência. A alegria, um tipo de prazer, pode ser alcançado de outras formas...) 

Como não conseguem mantê-las, sentem-se frustradas e infelizes. O ciclo, então, se repete com novas alegrias e novas perdas. Na opinião de Sidarta havia, portanto, uma grande incompreensão humana sobre o efêmero que caracteriza o mundo.

Além do desejo e do apego, outro fator que causa sofrimento é, segundo Buda, a falta de entendimento que os indivíduos têm de si mesmos. 

(A meditação é a forma mais pacífica do ser humano conhecer-se e aprofundar-se dentro de si mesmo, sem que essa experiência seja algo traumático ou desconfortável. Em suaves etapas, o indivíduo começa e conhecer seus pensamentos e enfrentá-los, de forma consciente e corajosa.)

Assim como os homens tentam agarrar-se ao impermanente que os cerca, fazem a mesma coisa com o seu mundo pessoal. Prendem-se ao ego, mas enganam-se uma vez mais. 

As ideias a respeito do mundo transformam-se continuamente para qualquer pessoa. A todo momento surgem novos pontos de vista. Além do mais, bastava refletir sobre algo que, logo em seguida, o foco se desviava para um tema totalmente diferente. 

(A mutabilidade é algo incontrolável e inevitável. Portanto, a crença num Deus Imutável não existe nas doutrinas budistas. Deus, acima de todos, é o maior provocador de mudanças, pois essa é Sua essência, e Ele depende dela para também transcender-se num Deus melhor e maior a cada nova Era Cósmica.)

Assim, como cada homem está condenado a tornar-se outro a cada instante, a personalidade passa a ser entendida com um conjunto fluido de pensamentos e vontades. Buda concluiu, então, que não existe alma e muito menos o "eu", a personalidade imutável e bem definida de cada ser humano.

Por fim, esquematizou essa percepção enganosa do "eu" num conjunto de denominado de Cinco Agregados

(Se os sentidos do homem são um guia, para onde eles o levam? Para Buda, manter-se conectado apenas a uma percepção de sensações, de cheio ou vazio, faz com que o homem não cresça, e quase sempre, caia em vícios, onde a fraqueza do caráter, geralmente está ligada, a uma fraqueza física.)

O primeiro deles é o corpo físico (rupa). O segundo, o sentimento, ou sensação (vedana), formado pelas experiências recebidas de modo sensorial, como dor e prazer. 

Em seguida vem a percepção, ou cognição (sanna), constituída pela elaboração de conceitos mais elementares, como raiva e paixão. As ideias mentais mais complexas - decisões, opiniões, teorias - formam o quarto agregado (sankhara). O último é a consciência (vinnana), responsável pela separação entre o "eu" e o mundo externo.

(Matrix, o filme que mesclou conceitos budistas com a percepção da não realidade dos homens modernos)

Reunidos, esses elementos em mutação formam  que se poderia chamar de indivíduo.

Quanto mais refletia, crescia em Sidarta a certeza de que o "eu" não existia.

Terceira Nobre Verdade:
A Eliminação dos Desejos Extingue o Sofrimento

Diante da impermanência que caracteriza a vida, restava saber como encontrar a paz interior.

Sidarta Gautama afirmou que aquele que conseguisse eliminar tanto a insatisfação como a ignorância sobre a realidade, atingiria o nível espiritual mais elevado de todos, o Nirvana, em que o sofrimento seria finalmente abolido.

Nesse momento, a pessoa se tornaria um Buda.

(Não existe a realidade, mas apenas o que você acha o que ela seja... Uma vez quebrada a falsa consciência de permanência, você mudará sempre seu destino, pois agora, sim, você estará livre para escolher: livre de seus sentimentos e ideologias, que são sempre fatos passageiros e mutáveis.)

No fundo, é um raciocínio parecido com o dos médicos: Constata-se a doença, procura-se a causa e, quando é encontrada, aplica-se a terapia que a elimina. 

Chega-se a Nirvana...

O conceito de Nirvana guarda semelhança com o de moshka, do Bramanismo. Ambos simbolizam o alívio final que vem com a liberação do samsara, o ciclo de reencarnações.

Contudo, enquanto um significa a comunhão com o Deus Brahma, o outro vinha da união com a impermanência do mundo.

Mas como seria alcançar o Nirvana?



Continua...


 

 

domingo, 4 de maio de 2014

O Que é a Maçonaria?

(Cerimônia maçônica de elevação do grau Adepto ou Aprendiz para o Companheiro ou Conselheiro)

Baseada nos princípios de liberdade de pensamento e expressão, a maçonaria é uma fraternidade voltada ao aperfeiçoamento individual de seus membros e, em última medida, de toda a humanidade.

(A Maçonaria é uma fraternidade das mais antigas do mundo. Não sabemos exatamente sua origem. Sabemos apenas que sua estrutura interna é encontrada também no antigo Egito entre os sacerdotes dos templos)

A organização, cujo nome deriva do termo maçon (pedreiro, em francês), originou-se de corporações de ofício na Idade Média, espécie de germe dos sindicatos modernos, onde aprendizes e mestres se reuniam para discutir questões profissionais. 

Essa seria a "maçonaria operativa", voltada para o lado prático do ofício.

Com a proliferação das Universidades e o ingresso de homens de outras áreas de conhecimento, surge a "Maçonaria Filosófica".

(Grande Loja Maçônica inglesa também conhecida como Franco-Inglesa. Operante desde 1717)

A maçonaria como a conhecemos hoje tem origem em 1717, com a criação da Grande Loja Maçônica da Inglaterra.

Embora não seja uma sociedade secreta, todos os rituais da ordem, que incluem desde sinais até um vocabulário próprio, são conhecidos apenas pelos maçons, reforçando a aura de mistério que envolve a organização.

(A juventude Maçon participa de trabalhos internos e externos na Cidade Vitória da Conquista. São muito ativos e dinâmicos. Encontro deste sábado 03/05/2014 )

Esse sistema de comunicação interna funciona como um meio dos irmãos maçons se reconhecerem entre si.

O estudo maçônico é dividido em graus, sendo que cada um tem seu código específico de símbolos.

Ao entrar para a maçonaria, o indivíduo torna-se um Aprendiz. Depois de um ano, passa por um exame para atingir o grau dois, de Companheiro.

Mais um ano, e novos rituais, obtém o grau três, de Mestre. 

(A maçonaria escocesa é um ramo tradicional, provavelmente um dos mais antigos, com vestígios dos templários em seus rituais. O presidente americano Barack Obama é um ilustre representante da maçonaria escocesa que contém os 33 graus de superioridade ou ascendência)

Há ainda graus que vão do 4 ao 33 - chamados filosóficos - cuja obtenção é opcional e não tem limite de tempo.

(A Ordem Stella Matutina está na cidade de Vitória da Conquista desde a chegada da maçonaria. É um grupo maçônico, que tenta manter os rituais tradicionais distribuídos em 10 graus. O 11º grau é especial e é chamado de Ipsissimus Magister)

Há também pequenos subgrupos dentro da maçonaria que por motivos internos e mágicos, dividem seus graus em 10 etapas, sendo o maior e mais difícil, o grau Ipsissimus Magister, que o adepto alcançará após alguns anos de permanência na Ordem.

Os membros da fraternidade reúnem-se em lojas como são conhecidas as assembleias de maçons e, em geral, realizam sessões semanais.

Mesmo pregando a ausência de qualquer preconceito, uma das leis da maçonaria proíbe o ingresso de mulheres na ordem. Essa proibição nada tema a ver com discriminação sexual, apenas é uma forma dos rituais estabilizarem as energias elétricas e magnéticas em suas ações.

(A adesão de mulheres sempre ocorreu na Inglaterra, na Escócia ainda hoje é limitada a presença feminina nos rituais de superioridade. Na cidade de Vitória da Conquista, as mulheres tem alcançado grande independência, efetuando trabalhos próprios da ordem)

Contudo, ao longo dos anos, a separação interna ritualística tem sido ignorada por ordens mistas ou os pequenos subgrupo já citados, dentre elas, A Ordem Maçônica Mista Internacional Le Droit Humain, e a Ordem Stella Matutina, que proclamam a igualdade entre os sexos.

Seja como for, para ser aceito numa ordem, o indivíduo deve ser indicado por um maçon, ou ser filho de um, que avaliará seu comportamento na vida social.

(A Ordem Maçônica Mista Internacional Le Droit Humain, a Perfeita Loja, localizada em Paris, França)

Mas não pára por aí. 

O perfil do maçon não passa apenas pela moral e pelos bons costumes, mas também requer que a pessoa esteja em busca de crescimento espiritual.

Tal exigência se explica: Apesar de não ser uma religião, a organização proclama o princípio de Deus como sendo O Grande Arquiteto do Universo.

A História é repleta de maçons famosos, como compositor alemão Ludwig Van Beethoven, o ex-presidente americano George Washington e o general francês Napoleão Bonaparte, entre tantos outros...

(O imperador brasileiro, Dom Pedro I, maçon, sempre carregou em suas medalhas os sinais da Ordem e Grau que participou)

No Brasil, um dos maçons ilustres foi o imperador Dom Pedro I, que compôs o hino maçônico brasileiro:

"Humanos sacros direitos,
Que calcarão a tirania,
Vai, ufana restaurando,
A pura Maçonaria..."


Saiba mais...

http://www.lojamaconica.org.br

Pequena História da Maçonaria, de C.W. Leadbeater 33º, ed. Pensamento, 2007.

O Esoterismo na Ritualística Maçônica, de Eduardo Carvalho Monteiro, ed. Madras, 2004.


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Aranel Ithil Dior. Tecnologia do Blogger.

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