Além da prática contemplativa, há correntes do Budismo que privilegiam o estudo de textos sagrados. Na verdade, essas escrituras não estão num único livro, mas num conjunto deles: a Tri-Pitaka.
Os textos começaram a ser escritos na Índia, dois séculos após a morte de Buda (486 a.C.), quando os discípulos resolveram transcrever os discursos do mestre. Porém, a sistematização dos ensinamentos se deu somente com a expansão da doutrina pra o Sudeste Asiático (Budismo Theravada), Extremo-Oriente (Budismo Sino-Japonês) e Nepal (Budismo Tibetano).
Cada corrente tem uma versão própria da Tri-Pitaka, mas em todas as obras divide-se em três partes: a Sutra-Pitaka, com discursos de Buda; a Vinaya-Pitaka, com normas para s monges; e a Abidharma-Pitaka, com teses de estudios budistas.
Assim como cada escola possui uma escritura, sua utilização também é variada. Enquanto o Zen Budismo sino-japonês valoriza mais a experiência meditativa, a tradição da Terra Pura, de origem nipônica, baseia-se estritamente no estudo de textos sagrados.
Fim.
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