As religiões fazem com que a pessoa
descubra que ela não é apenas um corpo doente, mas um ser inteiro que possui
alma.
Essa alma também precisa de uma
fonte de energia, assim como o corpo precisa de medicamentos. É aqui que entra a fé – e os rituais
de cura, que variam de crença.
Pode ser um passe, uma missa celebrada
exclusivamente para os enfermos, um mantra específico...
Conheça alguns exemplos:
Budismo – As doenças são vistas como
a manifestação de um carma. Então, a medicina budista atua em três frentes: a
dármica, que leva à purificação do carma por meio de ações, pensamentos e
palavras virtuosas; a somática, que trabalha o equilíbrio por meio dos
elementos vitais e de outros tratamentos naturais, como à base de ervas; e a
tântrica, baseada no processo meditativo.
Catolicismo – Muitas paróquias,
especialmente as carismáticas, promovem missas de cura, em que todo o rito é
dirigido especificamente para os doentes. Há também o sacramento da unção dos
enfermos, ministrado como alívio para o sofrimento e força para o espírito.
Espiritismo – A causa das doenças
estaria no espírito. Por isso, o doente pode ser encaminhado para tomar passes
ou para sessões de desobsessão. Há ainda as cirurgias espirituais,
que médiuns, incorporados por médicos já mortos, operam doentes – mas é uma
prática controversa mesmo entre os adeptos.
Igreja Messiânica – Os enfermos
participam de sessões de Johrei, método de irradiação de energia por meio das
mãos. O ministrante irradia ondas de luz que eliminam as impurezas,
revitalizando a força natural de recuperações do doente.
Judaísmo – Os grupos de Healing
(cura) reúnem-se semanalmente para meditar (acreditam que a prática seja um
apoio no processo terapêutico), entoar salmos e orar – em hebraico – pelos
doentes. Os integrantes também fazem visitas
aos enfermos.
Neopentacostalismo – As igrejas
evangélicas costumam promover sessões de “libertação” ou “descarrego”. Para os
fiéis, algumas doenças podem ser resultado da ação de Satanás e, nas sessões,
ele será exorcizado pelo pastor.
Umbanda – O processo de cura
consiste em transferir o encosto do corpo do afetado para o médium. São ainda
usados banhos de ervas, descargas de pólvora, defumações e outros recursos. Nem sempre, contudo, é necessária a
presença de um sacerdote ou um líder espiritual para que o paciente direcione
sua fé a serviço da própria cura.
A meditação, cujo maior objetivo é
acalmar a mente, costuma ser praticada individualmente e está presente em
várias crenças por promover um verdadeiro mergulho na consciência individual, o
que faz a diferença no processo de recuperação da saúde física, emocional ou
espiritual.
Ninguém é capaz de promover um
milagre a não ser a própria pessoa, por meio de sua conexão à religião.
Como disse o grande apóstolo São
Tiago:
“Confessai, pois, os vossos pecados
uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por
sua eficácia, a súplica do justo.” - Tiago 5:16
Os Resultados
Para a medicina a cura pela fé é
controversa, uma vez que não há estudos científicos conclusivos a respeito. A
maioria dos médicos admitem, porém, que crer é fator fundamental no tratamento
– aqueles que cultivam a religiosidade têm mais força para enfrentar a doença
e, por isso, ficam bons mais rápido.
Não há uma explicação médica para as
curas milagrosas. A maioria dos casos, se forem estudados cuidadosamente,
talvez, revele remissão espontânea da doença, algo natural do organismo que
nada tem a ver com milagre, pois ainda não conhecemos completamente as funções
regenerativas do organismo que ocorrem naturalmente em vários setores do corpo,
quando muito solicitados, como por exemplo, áreas do cérebro, dos músculos, ossos ou da derme.
Para os cientistas religiosos,
porém, existe um toque divino nas recuperações surpreendentes, sim.
Para as diversas religiões, como a
cura é uma dádiva dos Céus, depois de vencer a doença, o indivíduo deve
partilhar a graça que recebeu com os semelhantes, praticando o bem.
Trata-se de uma relação de troca.
Quem foi curado acaba retribuindo o benefício. Afinal, em geral não se trata
apenas de livrar-se da enfermidade, mas também de reafirmar amizades, reatar
laços familiares e receber a solidariedade alheia.
O ser humano precisa se sentir
amparado e curado. Isso é vital.
Ao recebermos essa segurança de que
podemos contar com uma entidade superior, é possível mobilizar uma força
interna que pode transpor qualquer barreira.
Mais do que um dito popular, para
quem acredita, a fé é de fato, um santo remédio!
FIM.:.
Referências Bibliográficas
Livro
Milagres Que a Medicina Não Contou,
Dr. Roque Marcus Savioli, ed. Gaia, 2006
Sites
www.Cancaonova.com
www.shalom.org.br/healing/
www.sbee.org.br
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