(Dezenas de filmes e novelas já foram escritos que abordam este tema instigante da Reencarnação. Quer um que vai deixar você pensando? Assista Café de Flore, 2011-Canadá, que conta uma história de uma mulher que perde seu filho portador de Síndrome de Down em 1940 e, em 2011, um encontro amoroso acontece...)
Porque "a lembrança traria gravíssimos inconvenientes", conforme o capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo , de Allan Kardec.
Faz sentido...
O texto explica que, frequentemente, a pessoa nasce no mesmo meio em que viveu no passado, estabelecendo relações com outras pessoas para reparar o mal que lhes haja feito.
(Allan Kardec, decodificador do Espiritismo, criou vários termos para sua doutrina espiritual tão usados hoje em dia: mediunidade, codificação, fenômenos paranormais... Em 1855, curioso pelos relatos de Mesas Girantes do pedagogo Pestalozzi, começou seus estudos sobre os espíritos viajando até o Egito e de lá para o mundo.)
Se lembrasse de quem odiou, continuaria com o sentimento de ódio e não poderia resgatar sua dívida.
Sob o aspecto moral, essa é a grande jogada do mundo espiritual: tudo é feito para que a pessoa esqueça as experiências passadas e não perca o aprendizado desta vida.
Por outro lado, tudo se conserva.
(Divaldo Pereira Franco é um homem que nos encanta quando temos a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Acima, a despedida de seu guia Bezerra de Menezes, na Conferência Estadual do Paraná de 06/03/2016.)
De acordo com o Espiritismo, carregamos no inconsciente, de maneira difusa, as remanescências de todas as encarnações.
Elas perduram na forma de tendências instintivas individuais.
Todas as experiências passadas ficam registradas numa região extracerebral. Mas o acesso a ela só é conseguido em raríssimas ocasiões, pois, ao ganharmos um novo corpo no nascimento, a consciência se manifesta em um cérebro diferente do anterior.
Só com a morte do corpo físico é que se conhece tudo a respeito de todas as existências.
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