Na
prática, nenhuma.
Já
na teoria, a história é outra.
Embora
hoje os dois termos sejam frequentemente usados como sinônimos da boa
convivência entre os diferentes credos, o ecumenismo e diálogo inter-religioso
diferem basicamente na amplitude.
Enquanto
o primeiro se refere apenas ao convívio harmonioso entre as Igrejas cristãs, o
segundo abarca o diálogo entre todas as crenças.
(Inter-religião é a busca pela coexistência pacífica entre as diferentes formas de ver a religiosidade e a divindade)
O
ecumenismo deu seus primeiros passos nos século 20, especialmente após a 2ª
Guerra Mundial, quando várias denominações cristãs resolveram deixar de lado
suas pendengas históricas para se unir na fé em Jesus.
(Em 1948 surge a primeira iniciativa em busca do ecumenismo: O Conselho Mundial de Igrejas na Genebra, Suíça. O CMI congrega hoje mais de 340 igrejas cristãs em suas reuniões anuais)
Com
a Europa devastada, era hora de juntar forças para reconstruir o continente – e
a religião. Assim, reunindo igrejas
ortodoxas e protestantes, em 1948 nasceu o Conselho Mundial de Igrejas,
iniciativa seguida mais tarde pela Igreja Católica, quando o papa João XXIII
criou o secretariado de Promoção da Unidade Cristã em 1961.
(Mas muitos cristãos ainda resistem a ideia do ecumenismo tachando-o como uma ação demoníaca e não pacífica de respeito ao próximo)
Então,
a partir dessa relação respeitosa entre os cristãos, ganhou força a ideia de
que era preciso ampliar essa postura em relação a todos os credos.
A
necessidade de dialogar com as outras religiões foi um desdobramento natural
dessa nova atitude ecumênica.
Com
o tempo o diálogo inter-religioso acabou sendo associado por todos como
ecumenismo, o que é perfeitamente correto, pois os dois termos referem-se à
mesma busca pela paz entre as crenças.
.:.
0 comentários:
Postar um comentário