segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O Hinduísmo - A Mais Antiga Religião do Mundo


Iniciaremos a partir de hoje, uma série de matérias com os principais documentários da Discovery Channel onde poderemos estudar, de forma sintética e didática, as principais religiões do mundo.

Hoje, estudaremos sobre o Hinduísmo, como surgiu e se disseminou, uma das mais antigas religiões do mundo.

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Lado Oculto de Deus - Parte 2


O mistério que envolve o Espírito Santo, no Novo Testamento, aos poucos se desvanece. 

O Messias nasce pela ação dele e, já adulto, em seu batismo, percebe que seu destino está entrelaçado ao do Espírito Santo. "Logo que Jesus saiu da água, viu o céu rasgar-se e o Espírito, como pomba, desceu sobre ele", diz a Bíblia.

Essa descrição reforça a ideia de Jesus como a casa ou templo no qual repousa o Espírito. Pode-se afirmar que o Espírito Santo constitui a pessoa pública de Jesus: está ao mesmo tempo na boca e nas palavras dele, mas também nos ouvidos e no entendimento de seus interlocutores.


Com a morte do Messias porém, o Espírito Santo continuou agindo e tornou-se cada vez mais participativo na vida dos cristãos. A Bíblia conta que Maria e os apóstolos estavam reunidos em Jerusalém por ocasião do feriado de Pentecostes quando desceram sobre eles línguas de fogo que os fizeram falar em idiomas estrangeiros. 

(O dia do Pentecostes)

Pessoas de várias nações ouviam em suas línguas maternas ser proferidas pelo grupo e a notícia se espalhou: era o Espírito Santo, que fora prometido por Jesus e derramava-se sobre a comunidade com a intenção de conduzi-la.

Para os teólogos e religiosos, as Línguas de fogo podem ser uma metáfora para iluminação e purificação. Simbólica ou não, é evidente que a experiência de Pentecostes foi fundamental para o crescimento da comunidade cristã primitiva. 

(Os Primeiros Cristãos em Roma, afresco encontrado numa das muitas catacumbas usadas nos momentos de cultos)

Inspirados pelo Espírito Santo, os primeiros cristãos deixaram o medo de lado e encontraram forças para professar suas crenças em meio às perseguições do Império Romano. 

Muitos pediam-lhe forças para não negar sua fé diante das ameaças de morte. Era considerado o “Socorro da comunidade” ou paráclito (defensor, advogado). Os mártires também o viam como instrutor e conselheiro. Sempre que tinham de tomar uma decisão, consultavam antes o Espírito Santo.

(Locais de encontro dos primeiros cristãos em Roma, onde eram transmitidos ensinamentos e instruções de forma oral. Com o tempo vieram as epístolas ou cartas dos apóstolos e, finalmente, alguns evangelhos começaram a se espalhar. Entretanto, pouquíssimos cristãos sabiam ler, por isso, ouviam e decoravam alguns trechos dos Salmos ou das epístolas)

Nos primeiros anos do Cristianismo, embora a comunidade cristã experimentasse o Espírito de Deus, não havia estudos nem muitas reflexões sobre ele.

Mas em 381, no Concílio de Constantinopla I, foi firmada sua posição na Trindade. Foi postulado que o Espírito Santo possui a mesma honra, a mesma glória e a mesma adoração que o Pai e o Filho. Quer dizer, o Espírito Santo é Deus como o Pai e o Filho.

O Espírito Hoje

Com o passar do tempo, as reflexões se concentraram mais na figura de Jesus Cristo e os fiéis já não percebiam tanto o “lado esquerdo” de Deus.

Com o advento do chamado pensamento moderno, o mundo tornou-se demasiado racionalista, afugentando tudo o que era misterioso, e o Espírito Santo adormeceu.

(Prédio nos Estados Unidos que abrigou o movimento pentecostal)

O despertar veio com o movimento pentecostal, no início do século 20, e posteriormente com o Neopentecostalismo, que voltaram a acentuar a importância do Espírito divino.

A Igreja Católica, com a Renovação Carismática, seguiu esse exemplo.

(Parecem evangélicos, mas é uma reunião católica onde muitos cristãos ali esperam a descida do Espírito Santo em suas vidas)

Atualmente, em muitos cultos e missas, é comum ver fiéis buscando ser contemplados com os dons do Espírito Santo, como falar em línguas diversas, profetizar e curar.

Algumas igrejas também convidam os adeptos a fazer um segundo batismo, em nome apenas da terceira pessoa da Trindade.

(A manifestação do Espírito na vida do cristão que O recebe é percebida como uma mudança de autoestima e autoconfiança onde a coragem e o conhecimento são elementos reconhecidos pelos outros)

O batismo no Espírito Santo seria um revestimento de poder. Ele capacitaria a pessoa a desempenhar sua fé com mais qualidade. Ao se submeter a essa experiência, o fiel pode vivenciar emoções variadas, entre elas, o falar em línguas.

Embora sejam muitas vezes criticadas e vistas com ceticismo, essas vivências são consideradas legítimas.

Continua...


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Qual a Diferença entre Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso?


Na prática, nenhuma.

Já na teoria, a história é outra.

Embora hoje os dois termos sejam frequentemente usados como sinônimos da boa convivência entre os diferentes credos, o ecumenismo e diálogo inter-religioso diferem basicamente na amplitude.


Enquanto o primeiro se refere apenas ao convívio harmonioso entre as Igrejas cristãs, o segundo abarca o diálogo entre todas as crenças.

(Inter-religião é a busca pela coexistência pacífica entre as diferentes formas de ver a religiosidade e a divindade)

O ecumenismo deu seus primeiros passos nos século 20, especialmente após a 2ª Guerra Mundial, quando várias denominações cristãs resolveram deixar de lado suas pendengas históricas para se unir na fé em Jesus.

(Em 1948 surge a primeira iniciativa em busca do ecumenismo: O Conselho Mundial de Igrejas na Genebra, Suíça. O CMI congrega hoje mais de 340 igrejas cristãs em suas reuniões anuais)

Com a Europa devastada, era hora de juntar forças para reconstruir o continente – e a  religião. Assim, reunindo igrejas ortodoxas e protestantes, em 1948 nasceu o Conselho Mundial de Igrejas, iniciativa seguida mais tarde pela Igreja Católica, quando o papa João XXIII criou o secretariado de Promoção da Unidade Cristã em 1961.

(Mas muitos cristãos ainda resistem a ideia do ecumenismo tachando-o como uma ação demoníaca e não pacífica de respeito ao próximo)

Então, a partir dessa relação respeitosa entre os cristãos, ganhou força a ideia de que era preciso ampliar essa postura em relação a todos os credos.

A necessidade de dialogar com as outras religiões foi um desdobramento natural dessa nova atitude ecumênica.


Com o tempo o diálogo inter-religioso acabou sendo associado por todos como ecumenismo, o que é perfeitamente correto, pois os dois termos referem-se à mesma busca pela paz entre as crenças.

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domingo, 6 de outubro de 2013

O Lado Oculto de Deus - Parte 1


Desvendar os mistérios de um espírito tão complexo como o de Deus é tarefa impossível para meros mortais. Mas as pegadas deixadas pelo Espírito Santo nas Sagradas Escrituras e na história do Cristianismo oferecem algumas pistas.


No palco da eternidade, um misterioso ator entra em cena.

Ninguém sabe seu nome, de onde veio nem o que pretende. Seu espetáculo pode ser alegre ou dramático, épico ou cotidiano, talvez uma mistura de todos os gêneros.


O ator também não mostra seu rosto. Prefere usar máscaras, revelando-se por meio delas. Ora atua como um pai, que castiga e protege; ora transforma-se num espírito impetuoso e acolhedor. Este terceiro personagem chama-se Espírito Santo.

O exemplo do teatro grego ajuda a explicar um complicado dogma do Cristianismo, a Santíssima Trindade, da qual faz parte o Espírito Santo. Sabe-se que, ao lado do Pai e do Filho, o Espírito Santo compõe o Deus cristã.

                     (Santíssima Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo)

Essas três pessoas, embora distintas e dotadas de missões diferentes, constituem uma única essência. Ou seja, são como três máscaras (persona, no latim, significa máscara ou personagem) usadas por um único Deus, quando ele quer se manifestar.

(Ancião dos Dias, representação de Deus Pai apresentada no livro do profeta Daniel)

O Deus Pai e o Deus Filho todos conhecem pois se revelaram na História, orientando e salvando seus fiéis. Mas o que dizer do Espírito Santo?

(Profeta Samuel ungindo Davi, aqui, uma das poucas menções do Espírito Santo no Velho Testamento bíblico que é representado não por uma pomba, mas pelo óleo sacerdotal de unção)

O Espírito Santo é o amor de Deus que se comunica. Uma pessoa escondida, muitas vezes desconhecida, mas que se revela em sua ação. Entre suas incontáveis ações, ele protegeu guerreiros em campos de batalha, guiou reis e ungiu profetas a falarem em nome de Deus.

(Os 40 mártires de Sebaste, soldados do império romano que morreram por defender o cristianismo e por não aceitar os deuses romanos)

Também inspirou os apóstolos de Jesus a difundirem o Cristianismo e inflamou corações nos mártires cristãos, que aceitaram morrer em nome de sua crença.

Com um papel tão honroso nas histórias da fé, é difícil entender por que o Espírito Santo muitas vezes ficou esquecido, não desfrutando de toda a fama nem da adoração que merece.

(A Terceira Pessoa da Trindade seria o terceiro em poder?)

A resposta pode estar na posição que ele ocupa na Trindade – de terceira pessoa – e na maneira como ela foi interpretada.

A configuração simbólica em que se coloca o Espírito Santo como “terceiro” tinha originalmente o sentido de “o outro”, mas a tendência da cultura de organizar hierarquias de forma piramidal acabou distorcendo esse simbolismo de terceiro para um juízo de valor, como sendo menos importante que as outras duas pessoas da Trindade.

(O Fogo no Altar nas preparações ritualísticas judaicas era uma representação clara do poder e presença de um Espírito que não era o Deus Jeová, mas uma outra presença misteriosa que no Novo Testamento ganha status de uma Pessoa distinta)

O jeito do Espírito Santo se apresentar também pode ter contribuído para que ele ocupasse uma posição mais discreta na fé cristã. Afinal, trata-se de um espírito, sem corpo e rosto humanos, fugaz e sutil, impossível de descrever.

(O vento também é descrito como uma presença divina distinta de Deus em uma ocasião com o profeta Elias, e Jesus ensina que o Espírito Santo é uma Força Divina livre, que nada O prende, Ele vai e vem, despertando a consciência daqueles que desejarem conhecer a verdade e Deus)

Segundo as Escrituras, por ser avesso a formas fixas, ele se traveste de vento, pomba, sombra e fogo, revelando uma certa semelhança com estes. Dizem que é imprevisível como as chamas e que preza a liberdade tal qual um pássaro. Mas, embora não revele sua forma, está sempre presente.

 (Os 7 principais dons do Espírito Santo)

Acolhe os que dele precisam, como uma sombra em dias ensolarados, transmite sabedoria, discernimento e amor. E estimula as pessoas a agirem e a lutarem por causas nobres.

No Antigo Testamento

Há quem diga que foi o Espírito Santo quem inspirou os homens a escreverem a Bíblia.

 (Torá)

Verdade ou não, o fato é que o Livro Sagrado está repleto de referências a ele. Sua primeira aparição é no mito da criação, narrado no Gênesis.

(No hebraico a palavra vento era também usada para movimento, ou seja, foi quando os elementos se movimentaram para a formação do Universo)

Ele é o vento impetuoso que sopra sobre as águas enquanto o mundo está para nascer (Gênesis 1:2) e o sopro que Deus infunde nas narinas de Adão (Gn 2:7) para dar vida ao primeiro homem.

(Adão e o toque de Deus, representação de Michelangelo)

As palavras vento e sopro vêm do hebraico ruah, que também significa “furacão” ou “ar em movimento”, e geralmente estão associadas ao Espírito de Deus (ele é chamado assim no Antigo Testamento).

Na tradição grega, ruah foi traduzido por pneuma, dando uma ideia de vento que gira. E, no latim, virou anima, que sugere animação, alma, espírito. Por conta desse sentido original, o Espírito de Deus está relacionado às ideias de criação, movimento, força e dinamismo.

(O Espírito Santo, uma presença sentida mas não vista; percebida, mas não palpável)

A imagem do vento é interessante porque a gente sabe que ele existe, mas não consegue ver. E como um furacão, ele não segue nossa lógica nem a nossa compreensão.

Concluída a criação, o Espírito de Deus não parou mais de soprar e participou ativamente da história do povo de Israel.

Descia sobre os profetas, como Isaías e Elias, e os inspirava a discursar sobre a fé e os desmandos do poder. Interferia nas ações dos líderes, dando-lhes sabedoria e ajudando-os em suas conquistas.

(Otoniel, Juíz de Israel, que liderou o povo por 40 anos. Era uma espécie de ofício que agregava liderança militar, espiritual e social nos primeiros 245 anos após a conquista dos territórios de Canaã)  

O Espírito de Javé esteve sobre Otoniel, que foi juiz em Israel, narra o livro bíblico Juízes, utilizando uma fórmula que se repete ao longo das Escrituras.

(Sansão, o vigésimo juiz em Israel que julgou por 20 anos)

Já o forte Sansão também foi “invadido pelo Espírito de Deus”, conseguindo, após ter sido feito prisioneiro, quebrar as cordas que o amarravam como se fossem de “fio de linho queimado”.

(A Sombra no deserto que abrigava os judeus em sua peregrinação)

Reis e sacerdotes eram ungidos pela mesma energia divina. Trata-se de uma força que envolve e dinamiza a pessoa que a faz agir em nome de algo. E se a ocasião pedia, o Espírito de Deus mudava de forma a melhor guiar os desígnios do povo.

(A sombra que paira sobre Maria, mãe de Jesus, fertilizando seu ventre)

No livro do Êxodo, ele é a sombra que protege os hebreus na caminhada pelo deserto. O Espírito como sombra reaparece nos relatos do nascimento de Jesus.

Continua...



sábado, 5 de outubro de 2013

Budha - Uma História

Um curto documentário do Canal Discovery onde nos é apresentado uma boa pesquisa sobre a vida de Buda e as mudanças que ele promoveu.

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Aranel Ithil Dior. Tecnologia do Blogger.

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