(O Rastafarianismo foi um movimento filosófico-religioso que foi apresentado ao mundo na década de 70 pelo músico e adepto Bob Marley.)
São adeptos de um movimento político-religioso surgido na Jamaica no século 20, em reposta às miseráveis condições sociais e econômicas dos descendentes de escravos africanos trazidos para as Américas durante o período colonial.
Os rastafarianismo começou como uma forma de restituir a autoestima e a autonomia espiritual do povo negro no Novo Mundo, solapadas pela ideologia colonialista e pela discriminação racial.
(Bob Marley um dos maiores representantes do estilo reggae, que nada mais era do que um tipo de música gospel negro-espiritual, mas que na década de 70 os movimentos hippies da América consagraram como um estilo musical de uma geração...)
(Marcus Mosiah Garvey, comunicador, empresário e ativista jamaicano)
Suas crenças, formalizadas pela primeira vez em 1953, derivam dos ensinamentos de vários profetas independentes, e em especial do movimento de retorno à África, liderado pelo ativista jamaicano Marcus Garvey (1887-1940).
(Marcus Garvey deixou um compêndio de ensinamentos que ainda hoje é a base da filosofia do orgulho afro-descendente.)
(Os adeptos rastafáris não podem cortar seu cabelo como uma forma de mostrar sua opção religiosa. É um tipo de trança que é amassada com as mãos. A trança não poderá ser desfeita, restando ao dono do cabelo, raspá-lo se quiser que ele retorne ao formato de antes.)
Já outras práticas, como o uso da maconha e a crença na superioridade da raça negra, não são partilhadas por todos os seguidores.
(A maconha ocupa o espaço de um tipo de condutor espiritual dentro da religião rastafári. O uso de alucinógenos é prática comum nas religiões africanas. O uso da droga nada tem a ver como uma propaganda ao uso indiscriminado. O uso abusivo ocorre por falta de uma verdadeira iniciação do adepto por um guia verdadeiramente comprometido com o crescimento do crente.)
(Haile Selassie, seu nome era Tafari Makonnen, conhecido como Ras Tafari (filho de Tafari) foi regente e imperador da Etiópia de 1930 a 1974. É considerado simbolo religioso e Deus encarnado entre seus adeptos. Existem atualmente mais de 15 milhões de rastafáris em todo o mundo.)
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